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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Eduardo Coutinho, um dos maiores documentaristas do Brasil

Eduardo de Oliveira Coutinho (São Paulo, 11 de maio de 1933 — Rio de Janeiro, 2 de fevereiro de 2014) foi um cineasta brasileiro, considerado um dos mais importantes documentaristas da atualidade.
Seu trabalho caracterizava-se pela sensibilidade e pela capacidade de ouvir o outro, registrando sem sentimentalismos as emoções e aspirações das pessoas comuns, sejam camponeses diante de processos históricos (Cabra Marcado para Morrer), moradores de um enorme condomínio de baixa classe média no Rio de Janeiro (Edifício Master), metalúrgicos que conviveram com o então sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva (Peões), etc.


Eduardo Coutinho cursou Direito em São Paulo, mas não concluiu. Em 1954, aos 21 anos, teve seu primeiro contato com cinema no Seminário promovido pelo MASP e dirigido por Marcos Marguliès. Trabalhou como revisor na revista Visão (1954-57) e dirigiu, no teatro, uma montagem da peça infantil Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado. Ganhou um concurso de televisão respondendo perguntas sobre Charles Chaplin. Com o dinheiro do prêmio, foi para a França estudar direção e montagem no IDHEC, onde realizou seus primeiros documentários.

Assista ao filme documentário, Cabra Marcado para Morrer foi dirigido por Eduardo Coutinho inicialmente em fevereiro 1964, sendo obrigado a interromper as filmagens devido ao golpe militar de 31 de março, quando as forças militares cercam a locação. Dezessete anos depois em 1984 retoma o projeto e chega ao cinema no seguinte em 1985. Versão completa:



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