Versões

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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Folhetim Real da Vida

Percebi que meu blog não é tão nonsense como eu imaginava.
Atinei que ele satisfaz a razão do meu SER e o meu SER é ser Professora de Artes! 



Lá no Metrô Vila Matilde existe um Banca de Jornal, não dessas comuns, não dessas normais que vemos a cada esquina, é uma banca para encher os olhos de qualquer apreciador de Banca de Jornal. Tem de tudo! Acredito que só não é uma livraria por falta de espaço físico...

[Divaguei...]

Bom! Tarde da noite, numa segunda, dessas que volto muito tarde da Pós Graduação, resolvi sentar no último banco da ‘lotação’... Sim, exatamente aquele que quando escolhemos é porque queremos emoção... Encostei na vidraça e fiquei submersa em meus pensamentos: "Como aquele rapaz da Banca de Jornal conseguiria fechá-la? Como conseguiria ele a difícil missão  de fazer toda aquela preciosidade caber logo ali?"

[Sim! Amo Banca de Jornal e suas infinitudes de opções.]

De repente acordei de minhas divagações, a ‘lotação’ começou a rodar. Atônita, “abri meus olhos” e olhei a minha volta. Que surpresa! No mundo real um rosto conhecido e querido examinava-me. O “Carlos”, amado aluno de tempos passados. Começamos a recordar em diálogos, tempos idos, muito bem vindos no tempo presente. Por sorte, um lugar desocupou ao meu lado; percebi que no lugar daquele menino que conheci, tinha um homem alto, bonito e, o mais importante, cheio de aspirações. Que alegria! Como é bom “ver” o sucesso, o bom caráter, a urbanidade e sapiência em pessoa tão querida. Me fez perceber e dar conta de quanto sinto falta de lecionar! Constato e repito  “que não existe mal nenhum em sonhar, principalmente quando vemos nossos sonhos se tornando realidade”.


Sempre dizia aos meus alunos: “Vocês são a melhor parte do processo educativo!”.

Hoje, tenho contato com alguns, encontro muitos, e cada um está feliz a sua maneira.
Nada levamos desta vida, somente o conhecimento e os momentos felizes que na lembrança carregamos dentro de nós. Isso ninguém nos rouba, isso ninguém nos tira, faz parte de nosso âmago. Intrínseco no correr de nossas veias. Percebo que meu sonho não é tão utópico assim e que, o que é de fato importante é amar e ser amado. É ser feliz e fazer feliz.



Invoco, façamos da vida e suas complexidades, simples! Simplesmente feliz!!!
Eu, Mônica Gomes, Professora de Artes!

domingo, 9 de novembro de 2014

Dor com Amor


De dor em dor
Nos meios sorrisos
Nos sorrisos largos...

Funde-se ao corpo
Já esmera-se em dialogar

Pertencente crônico
Pertencente infinito
Entre vidas meio atônito...

No corpo constrito
Marcado indelével
Dor indesvendável

Mas...
Funde-se ao corpo
Já esmera-se em dialogar


Meu coração (sem dor)
É puro amor
Inteiro e completo rumor

Mas...
Funde-se ao corpo
Já esmera-se em dialogar

Ouve e sente, os apurados
Sentimento mor
Em meu ser de amor.



Eu, Mônica Gomes, nonsense e irremediavelmente romântica! Perniciosa.