Versões

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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Histórias Mentirosas

A vida é um enorme carrossel, destes que lhe traz esperanças, daqui a pouco gira e lhe traz desilusões.



Pessoas propagam filosofia, dizem frases bonitas, outras nem tanto, propagam sua dor ou sua felicidade, fazem-se notórios da camuflagem de seu verdadeiro ser, na verdade sentem MEDO. Lutam, perseguem ideais, fazem propostas (tudo enquanto acham que perderam algo), enfim, quando conseguem 'o verdadeiro' e a objetividade da vida com magnificente lucidez do outro ser, o medo se aflora e se acovardam atrás do silêncio e de opiniões de pessoas que nunca souberam e nunca saberão uma longa história de vida, pessoas que poderiam tornar o mundo melhor se não incutisse palavras sem fundamentos.

O MEDO faz algumas pessoas se acovardarem numa "história mentirosa", em acomodações... "Se acostumam?". Pessoas assim são egocêntricas e sempre serão, por mais que acreditem que amam, se escondem atrás das "histórias mentirosas" que seu inconsciente formou.

Ah! E como ficam as pessoas que assumem verdadeiramente a vida real?

Resta-lhes serem fortes e continuar vivendo. Mas, segue um conselho (este que não consigo seguir), fortifiquem também o seu coração mole, que a cada vez que  o ser das "histórias mentirosas" se desviar delas, quando aperceber-se de sua verdadeira situação e redundantemente mais uma vez te abordar, você possa ser forte e seguir sua vida feliz.

PORQUE O IMPORTANTE NESTA VIDA É SER FELIZ!
Nada mais!



Mônica Gomes

Releitura...

"Em terra" de individualismo puro, as pessoas deveriam entender que outras pessoas são mais importantes que tudo. Admira-me que o foco seja a estética e o orgulho de si mesmo.



sábado, 20 de junho de 2015

Insolente Amor

Amo
Insolentemente
De insólita realidade
Algo maior que o respirar
De tamanha feracidade

Amo, pelo simples fato de amar!


Os silenciados...


Silenciaram... 
Tiraram a voz!

De ativa, a mudez.
Voz aos outros
Voz ao mundo
Voz a si
Única voz que silenciaram.

Continua a minha voz
Contínua voz.
Através de palavras farfalhantes
Em labuta, em sonho, em conduta
Em voares verdejantes,

Nos caminhos, sem hiatos.

Eu, Mônica Gomes, insistentemente...



sexta-feira, 12 de junho de 2015

Amor Em Dois Polos

Ama-me assim

Em silêncio sem fim

Cada dia advim

Amores carmim

Um dia não, outro sim.

Em meu corpo, em mim.

[Mônica Gomes]

domingo, 7 de junho de 2015

JURAS

Eu te juro amor até o fim da vida
Eu juro ser fiel pela eternidade 
Mas...
Eu, juro se não me lê com idas
Eu juro, não me escreverá sem verdades.





A pouco tempo, me disseram que escrevem porque gostam... Eu, antes mesmo de ler um determinado texto de Clarice Lispector, sempre disse que escrevo porque as palavras borbulham e tornam-se um turbilhão em minha mente. Elas entram e saem, assim como o ar que inspiro e expiro. As palavras fazem parte de meu ser. Não sou poeta ou escritora. Apenas elas são intrínsecas a mim e, se não saírem, sufoco.


Clarice Lispector em entrevista:

J.C. "— Por que você escreve?

C.L. "— Vou lhe responder com outra pergunta: — Por que você bebe água?"

J.C. "— Por que bebo água? Porque tenho sede."

C.L. "— Quer dizer que você bebe água para não morrer. Pois eu também: escrevo para me manter viva."

terça-feira, 2 de junho de 2015

MEDO

Medo?
Medo de quem?
De quem foge fuga fugaz?
De quem luta luto lutar?
Sem culpa adiante segue
Tomando café.


RECORTE

Diga-me Amor
Tão perfeita razão
Em olhos que me antecedem
Sucedo o olhar.
Cobiço o que vejo
Na distância da memória
De fadadas alegrias
Em ti me afloram.