Para mim, domingo, fecha-se um ciclo, fecha-se um ano... mais um.
Hoje, indo
para trabalhar, e com a mudança de céu repentina, (fez-se noite num instante) constatei (novamente) como somos frágeis. Somos pequenos e frágeis diante da imensidão do
Universo.
Dia triste para mim, fazem oito anos que perdi uma das pessoas mais importantes
de minha vida, minha irmã. Aquela amiga única, querida cúmplice, linda de
viver... Morreu...
Fiquei sem ela, de repente, numa fração de segundo há oito anos atrás, um médico me dizia a notícia. Lembro-me da dor como se fosse neste momento. Meu ar faltou. Meu coração parecia parar. (Não estou exagerando... Foi literal.) Minha querida, minha amada, minha linda, minha amiga não estava mais ali? Como assim?
Fiquei sem ela, de repente, numa fração de segundo há oito anos atrás, um médico me dizia a notícia. Lembro-me da dor como se fosse neste momento. Meu ar faltou. Meu coração parecia parar. (Não estou exagerando... Foi literal.) Minha querida, minha amada, minha linda, minha amiga não estava mais ali? Como assim?
Quem
iria me ligar todas as manhãs para dizer-me bom dia? A quem iria confidenciar
minhas dores, amores e felicidades?
Ela,
linda mulher, e eu crescemos juntas e juntas sofremos e rimos...
E
agora, como seria?
Continuei
a jornada. Como doeu. Pareceu-me que iria morrer junto. Não morri. Estou aqui,
oito anos depois...
Posso
dizer que dói como se fosse hoje. Hoje, dia 14/01/2015, ainda vivo... Sem
desespero, mas com aquele tipo de saudade que mescla a felicidade dos momentos
vividos e a impotência frente ao não poder viver mais! É um misto desigual, porém constante. Acompanha-me.
Por conseguinte, agora, meus amados sempre me ouvem dizendo: “O importante é ser feliz,
não percamos tempo com mágoas ou conversas atravessadas, minimizemos os
problemas, simplifiquemos a vida. Se for para estressar-se não faça! Porque o
importante é ser feliz!”
Saudade
de ser feliz com você, minha irmã!
Saudade de um tempo ido... Onde o portão [baixinho] abrigava uma Caliandra Rosa, um perfume estonteante [sem existir], com o farfalhar das folhas que embriagava a juventude de cumplicidade...
(Um dia, em pensamentos e saudade... Da cumplicidade inerente e existente com minha irmã.)
Eu, Mônica Gomes.
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