Versões

Versões

sexta-feira, 13 de março de 2015

Perda de Tempo e de Vida

Já há algum tempo algo vem me incomodando: às emoções turbulentas das pessoas.

Turbulentas porque a maioria das pessoas tende a ver o lado negativo. Os maus pensamentos transformam-se em palavras e ações, um ambiente todo pode ser contaminado.
As palavras são jogadas e um jogo de intrigas se estabelece, perdemos com isso! Algumas delas me atingem, sejam direcionadas a mim, ou a outras pessoas, não importa. Elas, palavras afiadas, retornam a mim em enxaqueca. Ontem mesmo tive a pior enxaqueca dos últimos tempos. Derrubou-me! Quem tem enxaqueca sabe do que falo. Por isso, eu procuro questionar e direcionar meus olhares e atenções.
Dever-se-ia voltar o olhar para as coisas bonitas, para as coisas boas. Não existe indivíduo totalmente vilão, assim como vemos nas novelas, e o contrário também é verdadeiro.
Cabe a todos nós sabedoria e empatia para conseguirmos enxergar a vida em sua beleza e os milhares de seres humanos bons que existem. As perspectivas de nossa vida somos nós mesmos que estabelecemos, em nosso coração deve ter esperança e amor. Sem isso, o nosso olhar torna o mundo desumano. Tira-nos o sentimento de pertencimento, como se fossemos deuses e tivéssemos um olhar superior, nos retira do contexto e, ainda mais, faz parecer que somente os outros "pecam".


Finalizando, cito Cortella:
Um caminho - se você quer ter perspectiva de futuro, conheça o passado - analise sua história pessoal, a história de sua família, de seu país. Uma clareira - na realidade massacrante em que estamos imersos, na qual imperam o consumo, o individualismo e a fugacidade, revolucionário é aquele que se mantém fiel a si mesmo, que tem a noção de pertencimento a um grupo, que é capaz de ser solidário. Em suma, é preciso resgatar o sentido original da expressão ser humano e fazer jus a ela em nossas ações, no cotidiano. Uma luta silenciosa (e que pode até ser lírica), mas que certamente requer o uso de toda a nossa capacidade de ter esperança.



Referência:
SOBRE A ESPERANÇA, Mario Sergio Cortella e Frei Betto - FILOSOFIA

Eu, Mônica Gomes, sentindo o mundo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário