Já assisti esse filme incontáveis vezes!
Poderia dar diversas argumentações para tal
fato. São tantas as razões e motivos para eu considerar esse um dos melhores
Filmes de Animação dos últimos tempos, que este diálogo (Sim! Um diálogo, você
do outro lado deveria assistir e chegar a suas próprias conclusões)
tornar-se-ia enfadonho.
Mas, recentemente li uma consideração feita a
respeito de “Ratatouille” que me impressionou pelos detalhes e seria injusto
resumi-la ou reproduzi-la, mesmo que integralmente.
Digo consideração, pois o texto, embora descrito como crítica, não
me parece tal, mas sim uma análise, e eu não poderia descrever melhor
depois de lê-la. Estaria contaminada por tão perfeita explanação.
Pablo Villaça foi sagaz e habilidoso ao
descrever cada personagem e ao colocar sua opinião e sentimentos sobre a própria
história que envolve o filme!
Há muito tempo digo para que "os adultos" quebrem o preconceito sobre “desenhos”, neste momento digo que este é o melhor
Filme de Animação para se começar esta trajetória!
Deixo abaixo o link para que leiam integralmente
a “crítica” de Pablo Villaça. Não deixem de ler. É imperdível! Existem coisas
que deixamos passar ou simplesmente perdemos. Esta leitura não deveria ser um
desses momentos!
“De várias maneiras, o trabalho de um
crítico é fácil. Nós arriscamos muito pouco e, a despeito disso, desfrutamos de
uma vantagem sobre aqueles que submetem seu trabalho, e a si próprios, ao nosso
julgamento. Nós nos refestelamos escrevendo crítica negativa, que é divertida
de escrever e de ler. Mas a verdade amarga que nós, críticos, temos que encarar
é o fato de que, no grande esquema das coisas, até o lixo medíocre tem mais
significado do que a nossa crítica assim o designando. Mas há momentos em que um
crítico verdadeiramente arrisca algo, e isso ocorre na descoberta e na defesa
do novo. Noite passada, eu experimentei algo novo, uma refeição extraordinária
preparada por uma fonte singularmente inesperada. Dizer que tanto a refeição
quanto quem a preparou desafiaram meus preconceitos é uma grosseira
simplificação. Ambos me abalaram em meu âmago. No passado, não fiz segredo do
meu desdenho pelo famoso lema do Chefe Gusteau: Qualquer um pode cozinhar. Mas
só agora verdadeiramente percebo o que ele queria dizer. Nem todo mundo pode se
tornar um grande artista, mas um grande artista pode vir de qualquer lugar. É
difícil imaginar alguém com origem mais humilde do que o gênio agora cozinhando
no restaurante Gusteau’s e quem, na opinião deste crítico, não é nada menos do
que o maior chef da França. Estarei voltando ao Gusteau’s em breve, faminto por
mais”.
(Anton Ego - o crítico de figura sombria e altiva, um dos personagens marcantes
do filme)
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