Versões

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sábado, 11 de janeiro de 2014

RATATOUILLE

Já assisti esse filme incontáveis vezes!


Poderia dar diversas argumentações para tal fato. São tantas as razões e motivos para eu considerar esse um dos melhores Filmes de Animação dos últimos tempos, que este diálogo (Sim! Um diálogo, você do outro lado deveria assistir e chegar a suas próprias conclusões) tornar-se-ia enfadonho.
Mas, recentemente li uma consideração feita a respeito de “Ratatouille” que me impressionou pelos detalhes e seria injusto resumi-la ou reproduzi-la, mesmo que integralmente.
Digo consideração, pois o texto, embora descrito como crítica, não me parece tal, mas sim uma análise, e eu não poderia descrever melhor depois de lê-la. Estaria contaminada por tão perfeita explanação.
Pablo Villaça foi sagaz e habilidoso ao descrever cada personagem e ao colocar sua opinião e sentimentos sobre a própria história que envolve o filme!
Há muito tempo digo para que "os adultos" quebrem o preconceito sobre “desenhos”, neste momento digo que este é o melhor Filme de Animação para se começar esta trajetória!



Deixo abaixo o link para que leiam integralmente a “crítica” de Pablo Villaça. Não deixem de ler. É imperdível! Existem coisas que deixamos passar ou simplesmente perdemos. Esta leitura não deveria ser um desses momentos!





“De várias maneiras, o trabalho de um crítico é fácil. Nós arriscamos muito pouco e, a despeito disso, desfrutamos de uma vantagem sobre aqueles que submetem seu trabalho, e a si próprios, ao nosso julgamento. Nós nos refestelamos escrevendo crítica negativa, que é divertida de escrever e de ler. Mas a verdade amarga que nós, críticos, temos que encarar é o fato de que, no grande esquema das coisas, até o lixo medíocre tem mais significado do que a nossa crítica assim o designando. Mas há momentos em que um crítico verdadeiramente arrisca algo, e isso ocorre na descoberta e na defesa do novo. Noite passada, eu experimentei algo novo, uma refeição extraordinária preparada por uma fonte singularmente inesperada. Dizer que tanto a refeição quanto quem a preparou desafiaram meus preconceitos é uma grosseira simplificação. Ambos me abalaram em meu âmago. No passado, não fiz segredo do meu desdenho pelo famoso lema do Chefe Gusteau: Qualquer um pode cozinhar. Mas só agora verdadeiramente percebo o que ele queria dizer. Nem todo mundo pode se tornar um grande artista, mas um grande artista pode vir de qualquer lugar. É difícil imaginar alguém com origem mais humilde do que o gênio agora cozinhando no restaurante Gusteau’s e quem, na opinião deste crítico, não é nada menos do que o maior chef da França. Estarei voltando ao Gusteau’s em breve, faminto por mais”. 
(Anton Ego - o crítico de figura sombria e altiva, um dos personagens marcantes do filme)

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