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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Considerações e mais considerações...


“A definição aceita internacionalmente para tráfico de pessoas encontra-se no Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em especial de Mulheres e Crianças (Palermo, 2000), instrumento já ratificado pelo governo brasileiro. Segundo o referido Protocolo, a expressão tráfico de pessoas significa:
“O recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração.”
Na maioria das vezes mulheres e crianças, são levadas para fora do país, onde são prostituídas, violentadas e vendidas por preços altos. A face mais visível do problema é o turismo sexual e o embarque de mulheres dos países de origem para os países receptores em busca de oportunidades de trabalho em casas noturnas e boates. E também, a venda de órgãos, adoção ilegal, pornografia infantil,às formas ilegais de imigração com vistas à exploração do trabalho em condições análogas à escravidão, ao contrabando de mercadorias.” ¹


Interessante notar, que existe criminalmente, punição para o comércio ilegal de pessoas. Se bem aplicado, isso é muito bom! Protege seres humanos que, tão inocentemente, são abusados em sua credulidade.
Bem sabemos que na prática, infelizmente, não funciona tão bem!
Bem aventurados aqueles que conseguiram o amparo da lei para libertá-los! Quiça todos conseguissem!

Mas não estou aqui para discorrer sobre esse assunto tão polêmico quanto o que irei analisar e colocar minhas considerações.

Com o advento das redes sociais, a globalização, o mundo em nossas mãos, com o poder da mídia, seja televisiva, imprensa escrita, internet, ou outra qualquer, as pessoas se perderam!
Sim, afirmei que as pessoas se perderam!
Temos um mundo de conhecimento em nossas mãos, poderíamos nos tornar melhores que os grandes homens e mulheres do passado, que tiveram que cavar suas descobertas, precisaram lutar por ideias e ideais, quando a pesquisa era árdua!

Hoje, embora tenhamos acesso rápido e imediato aos conhecimentos, optamos pela venda legal de pessoas! Nós próprios nos vendemos.
Vendemo-nos como pessoas; nossos perfis e fotos nos vendem.
Onde fica a cultura?
Temos o evento da “cultura da massificação”, aplico este termo aqui, não como nos termos do Período da Revolução Industrial, mas paralelamente comparando,está desaparecendo a cultura e diferenciais individuais, todos estão iguais, vivem uma “coletividade” que tornam iguais os objetivos. Vale mencionar que hoje é totalmente válido reconhecer como “heróis” indivíduos confinados para satisfazer o voyeurismo humano, e torna-se meta de nossos jovens! Mulheres que se submetem a humilhações para tornarem-se famosas e, o pior, todos acham correto!
Um dos efeitos mais perigosos da massificação é a alienação das pessoas. Preocupa-me que esta alienação esteja contagiando uma sociedade inteira, sem distinção de idade!
Percebemos pelo teor, pela postura ou interesses, que tão facilmente sobressaem nas redes sociais, como já se tornou uma epidemia.
Precisamos acordar.
Valores não são ruins!
Lutar por uma vida digna não é ruim!
Buscar conteúdo, cultura e inteligência não é ruim!


Acordemos!
Vivamos a vida ao máximo, mas nunca nos agredindo como pessoas!

Nem a ninguém!

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