Atrasos e SombrasDesenho de vidaTraçadaRascunhadaCom volta e idaIndo e vindoPor ti perdidaAmadaAmandoAmanteSentimento sentidoAlegria da vida
Ideias que surgem de conversas descompromissadas, de leituras da vida, da observação do mundo, do olho no olho, de interações... Nessas conversas, palavras soltas nas linhas da cumplicidade, dos dias que partilhamos, nos conhecendo e aliando-nos em um envolvimento além da vida real e/ou virtual. Blog de expressão de vida e sentimentos aflorados de todos nós, com Co-Autoria de você!!! Beijos e abraços, nos "vemos" por aqui! Mônica Gomes
Versões
terça-feira, 26 de outubro de 2021
Sombras da Vida
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
Quando se Vive Um Luto
Eu penso... e venho pensando na viagem chamada vida.
(Se penso, logo existo?)
Eu, Mônica Gomes.
O olhar [atento?] diversas vezes [diz que] sou controladora e autoritária.
Quando o olhar nos vê assim não pode permanecer.
Tornei corriqueira, uma qualquer, um qualquer nada, a pedra no meio do caminho.
A invisibilidade sem cor.
A desimportância.
Insensatez amar assim.
A tristeza toma conta em minha insignificância.
Em sonhar [pois sempre tive um sonho] acreditei que o amor fosse a força mais forte do universo.
"Quem não tem medo da vida, não tem medo da morte", Schopenhauer fala. Acredito.
Aprendi que amor, tristeza, mágoas e perceber que somos desimportantes não mata, só dói profundamente.
Mas, não mata.
Dói na alma, mas não mata.
Escuro de tristeza.
Caminhos escuros percorrem.
Aprendi que podemos tentar fazer tudo, mas "tudo é quase nada", e que nunca sabemos quem realmente somos aos olhos do outro.
E de mansinho explode aquele momento que percemos que nossas palavras não são nada.
É quando percebemos que estar perto não significa estar junto.
E que companhia não significa companheirismo.
Somos os o que o mundo vê não importa o que vemos de nós.
Aquele momento que podemos fazer o mundo e o mundo será pequeno, podemos fazer o universo e o universo será pequeno, podemos fazer o céu e o céu será pequeno.
Um oco de solidão.
Ecooa o oco da solidão e revebera o vazio
Meu dia cinza e vazio.
Não somos o que achamos que somos.
E um dia a gente descobre que aos olhos de quem se ama somos ridícula, doida, ditadora, controladora e chantagista.
Silêncio.
Por este fato não consegue definir porque ama. "Sou fraca para o amor."
"Penso transformar-me borboleta."
Só os grandes entendem os dias cinzas e ocos em uma "natureza incental"
Desimportantes eu me vi, vi minhas cores nela.
(O texto possui várias referências poéticas dos grandes.)
Aprendi com Meus Pais
Com os meus avós, que a vida me deu oportunidade de conhecer, aprendi o respeito e o amor incondicional.
Tendo em vista que o maior valor que podemos ter na vida não se compra, eu escolho sempre o amor, acima de todas as coisas.
Sou toda coração, embora o órgão da razão me predomine.
Desde muito pequena sempre procurei ser, em por tudo que havia a minha volta, amor e com olhar encantada pelo mundo (“Acorda, Alice!”).
Mesmo que a solidão invada, a tristeza se achegue, que o "não" prevaleça ou a ingratidão fale mais alto e o coração se entristeça rodeado de escuridão, eu continuarei escolhendo o amor!
Em um mundo de tanta dor, e tanto rancor, ainda assim escolherei o amor!
E, como bem disse Max Lucado:
“Escolho o amor...
Nenhum fato justifica o ódio; não há injustiça que justifique amargura. Escolho o amor. Hoje amarei a Deus e o que Ele ama.”
E Deus é amor. Jesus viveu com os excluídos da sociedade também, e os defendeu. Jesus compreendia (e compreende) a natureza humana de fraquezas. E nos ama infinitamente.
Veio a este mundo nos ensinar o amor, porque nosso coração imperfeito não sabe amar.
Hoje, deixo aqui uma prece se tornou quase a oração oficial de quase todas as religiões , que mais compreende o amor divino:
“Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde há ódio, que eu leve o amor.
Onde há ofensa, que eu leve o perdão.
Onde há discórdia, que eu leve a união.
Onde há dúvida, que eu leve a fé.
Onde há erro, que eu leve a verdade.
Onde há desespero, que eu leve a esperança.
Onde há tristeza, que eu leve a alegria.
Onde há trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
é morrendo que se vive para a vida eterna.”
Referências bibliográficas:
https://www.recantodasletras.com.br/cronicas/5616776
https://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/13
https://pt.aleteia.org/2016/10/03/a-oracao-de-sao-francisco-que-nao-foi-escrita-por-sao-francisco/