Versões

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domingo, 12 de abril de 2015

Vitimas e Algozes

Somos todos vitimas e algozes, cada qual a sua maneira!

A vida nos encaminha por caminhos inesperados... Deparamo-nos com situações em que percebemos que tudo o que vivemos foi uma grande mentira. Personagens atuando num palco!
Será que é isto viver? Uma grande atuação num palco da vida.

Quero acreditar na sinceridade, em pessoas reais, livres de personagens.
Quero acreditar em sentimentos sinceros!
Quero acreditar em olhares suaves!
Quero acreditar nas boas intenções!

Rs! Não fui feita para esta vida de personagens!
Sou o que sou.
Espero ser tão literalmente um livro aberto como penso que sou (ou minha mente me engana, rs. Somos todos sujeitos a enganos!).
Sigamos, cada qual com seu caminhar, cada qual com seu trilhar, honestamente vivamos.
E se, por ventura, nesses caminhares algum se cruzar, que este caminhar seja uno.
Um livro escrito para a eternidade (Que exagero romanceado)!
Mas, como diz o grande poeta Vinícius de Moraes:

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
[Soneto da Fidelidade]

Nascer do Sol



Mônica Gomes



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