Versões

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sábado, 11 de abril de 2015

Sobre livros fechados...


Explicar a Arte sempre foi uma das grandes ambições humanas. Frustrada ambição! A Arte anda lado a lado com diversas áreas do conhecimento humano, ela permeia caminhos analíticos, questionadores, imaginativos, criativos, o conhecer a si mesmo e ao mundo. A Arte, assim como a filosofia, trata de mudar o olhar humano sobre o real, induzindo a pensar e reconhecer que os fatos e ideais são mutáveis e não necessitam continuar a ser como está agora. A Arte prepara a construção para outros mundos.
A Arte nasceu a cerca de 25 mil anos e podemos contar diversas funções no decorrer desses anos, as mais variadas artes existem e ressignificam a vida de cada indivíduo. A música que nos envolve a alma, as artes cênicas inundando nosso ser, a linguagem corporal deliciosamente representada nos movimentos da dança e as artes visuais, ampliadas em limites inimagináveis com a tecnologia, constituem nossa vida e existência.
Na história percebemos que a maioria dos filósofos hesitou em reconhecer o caráter sentimental do pensamento, exatamente por uma visão preconceituosa do amor; a Arte une a vivência humana, a filosofia e o sentimento na visão racional histórica. Para Charles Feitosa, “Se desejamos algo, é porque não o temos. Amar a sabedoria seria então uma confissão resignada e persistente da própria ignorância.”, esse deveria ser nosso ideal, a Arte traz isso.

Candido Portinari - Dom Quixote - 80 x 65 cm

Diferente da antiguidade, onde a Arte era reservada para as elites e trancafiada em Museus, atualmente podemos facilmente vivenciar obras e importantes artistas. Ela é uma linguagem universal, é nela que enxergamos a identidade de um povo, nela temos um julgamento criativo formativo dos habitantes de uma região, seus ideais, estéticas, características e evoluções. Popularizar a Arte e levá-la aos nossos jovens e crianças é uma experiência na imersão da educação e cultura na formação de cidadãos completos.



“O alvo da minha pintura é o sentimento. Para mim, a técnica é meramente um meio. Porém, um meio indispensável.” 
                                         [Candido Portinari]



Referências:

FEITOSA, Charles. Explicando a Filosofia com Arte.  1. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
STRICKLAND, Carol e BOSWELL, John. Arte Comentada. 10. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.



Mônica Gomes


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