Deliberadas emoções, com conversa e café...
Pretensão
absurda de a criatura humana querer definir tão sublime sentimento; a saudade!
A
palavra, de tão elevada honraria, por si se explica, sem discurso. Um paradigma
de incongruências absurdamente inexplicável sentença... Um misto de alegrias na
tristeza iminente da distância, eminente satisfação. As lembranças, as
memórias, os olhares, sorrisos e expressão... As nuvens que no céu se alojaram
em tão prazenteiro momento. Os passos, os cansaços, o descansar e aportar em
nau célebre momento. O porto pressuposto de sonhos na realidade de cógnito
versado momento realizável. "Um gosto misto", sensação de sabores ao
acordar... Ao dormir... Vivendo nos minutos, vendavais de raciocínio. Mistura
de cheiros no olfato que atina e atenua a dor dos pensamentos, alinhando as
emoções que afloram.
(Suspiros
Profundos...)
Vibra
em mim a saudade.
Confesso...
Gosto
dela!
Traz-me
tão nitidamente instante infame e distante, com todas suas peculiaridades
dentro de minh'alma, estampa um sorriso bobo em minha face, expressão de pura
felicidade... Olho ao redor, dou por mim... Acordo... Reparo... Realidade...
Dou de ombros [sem relevância], que importa? Retorno para minha saudade de
gosto misto e infinito, sabores únicos de turbilhão dentre sentidos incontidos.
(Eu, Mônica Gomes, em infindáveis deliberações)
Nenhum comentário:
Postar um comentário