Conversando com um amigo usei este termo, “Pensamentos
Velejantes”; dava-se a ideia dos pensamentos que velejam, viajam sem ter fim...
Incontroláveis intempéries,
contemplativos, indeléveis, impassíveis enfim.
Pensamentos sem segredos, de conexões causais, com palavras
absortas na vida frenética / bandolim.
Pensamentos a ventanear, num pestanejar de olhar, derivado
absurdo de instante ocular.
Pensamentos que se afastam, pensamentos que aglutinam; hoje
vejo os pensamentos, muito mais do que a nuvem, em suas formas abstraídas a
arfar.
São inúmeros encontros, causadores de desencontros. São pesares
sem um julgo, sem fardo ou languidez.
Pensamentos que se atraem em formas concretas de ser, que
criam vida no discernimento... Percepção de sensatez.
A vida caroneia no velejante pensar, induz ao encanto da
ilusão em benevolência atrelada na felicidade encantada.
A vida e o pensamento concepção inteligente na perspectiva
em velejar o amar.
Neste instante, concluo sem elo, sem conexão, sem harmonia
ou congruência meus “pensamentos velejantes”.
Eu, Mônica Gomes... e meus incorrigíveis pensamentos.