Ideias que surgem de conversas descompromissadas, de leituras da vida, da observação do mundo, do olho no olho, de interações...
Nessas conversas, palavras soltas nas linhas da cumplicidade, dos dias que partilhamos, nos conhecendo e aliando-nos em um envolvimento além da vida real e/ou virtual.
Blog de expressão de vida e sentimentos aflorados de todos nós, com Co-Autoria de você!!!
Beijos e abraços, nos "vemos" por aqui!
Mônica Gomes
A inexplicável instabilidade emocional do
ser humano...
As pessoas carregam marcas de momentos,
sejam bons ou ruins. Essas marcas não deveriam ditar a vida que ainda devemos ter...
O nos permitir e o permitir conhecer, nada é igual... Tudo muda, tudo se
transforma.
Cada ser é único, e único é o pensar, e único
é o agir.
Cada vida é única, e única são as circunstâncias
que movem o caminhar de cada vida.
Cada atitude é única, e única é a motivação
para tal.
Cada personalidade é única, e único é o
conduzir.
Cada caminhar é único, e única é a estrada.
Cada história é única, e único é o enredo sustentado.
Na vida nos permitamos ao novo, pois o novo
é único...
Assim quero seguir meu caminhar.
Medos?
Quem não os tem, mas não devo deixar o medo
ditar o meu apreciar.
Por que tudo o que mais quero é paz e ser
feliz!
"Pois metade de mim é amor
E a outra metade também"
(sábado, 15 de março de 2014)
Oswaldo Montenegro - Metade
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
A outra metade é silêncio
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Pois metade de mim é partida
A outra metade é saudade
Que as palavras que falo
Não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas como a única coisa
Que resta a um homem inundado de sentimentos
Pois metade de mim é o que ouço
A outra metade é o que calo
Que a minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que mereço
Que a tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso
A outra metade um vulcão
Que o medo da solidão se afaste
E o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita meu rosto num doce sorriso
Que me lembro ter dado na infância
Pois metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade não sei
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Uns tempos atrás declarei que gostava de ser surpreendida... Hoje, afirmei que não queria ser surpreendida, na vida as surpresas são más... Mas ao voltar para casa mais cedo, em pé no ônibus, fui surpreendida (prova que não temos a mínima noção de que poderá acontecer em nossas vidas, num mesmo dia, conclusões extremamente diferentes.)!
Embora o horário fosse para ser tranquilo, o ônibus estava lotado... Eu e minha dor ficamos em pé, apoiei a cabeça em meus braços e assim fiquei... Absorta.
Uma senhora, pequenina, morena, cabelo grisalho e preso, cheia de marcas no rosto e com uns olhos verdes sedutores, disse: Senta aqui um pouco. Simples assim. Com tantas outras pessoas, esta senhora olhou para mim e percebeu algo, que só aqueles olhos verdes viram. Lógico que resisti, mas ela foi muito mais insistente.
Tive o privilégio de vir ouvindo suas histórias.
"Os olhos são o espelho da alma, o coração é a porta da emoção. A razão e a emoção devem andar juntas. Fazemos o que podemos, mas só temos o que Deus nos dá."
O livro, apesar de ter mais de 500 páginas, é de leitura super rápida, embora eu me perca e viaje pelos desenhos, mas vale muito a pena, principalmente para as pessoas que tem amor pelo cinema e pela arte.
O livro em si é uma Arte. Quem tiver oportunidade confira!
Sinopse - Livro
Hugo
Cabret é um menino órfão que vive escondido na central de trem de Paris dos
anos 1930. Esgueirando-se por passagens secretas, Hugo toma conta dos
gigantescos relógios do lugar: escuta seus compassos, observa os enormes
ponteiros e responsabiliza-se pelo funcionamento da máquinas.
A sobrevivência de Hugo depende do anonimato: ele tenta se manter invisível porque guarda um incrível segredo, que é posto em risco quando o severo dono da loja de brinquedos da estação e sua afilhada cruzam o caminho do garoto.
Um desenho enigmático, um caderno valioso, uma chave roubada e uma homem mecânico estão no centro desta intrincada e imprevisível história, que, narrada por texto e imagens, mistura elementos dos quadrinhos do cinema, oferecendo uma diferente e emocionante experiência de leitura.
FILME
A Invenção de Hugo Cabret um filme de aventura e mistério, baseado no livro homônimo de Brian Selznick, sobre um garoto que vive solitário em uma estação de Paris, tentando descobrir um enigmático mistério. O filme é dirigido por Martin Scorsese, com o roteiro de John Logan. É co-produzido por Graham King's GK Films e Johnny Depp. O filme é estrelado por Asa Butterfield, Chloë Grace Moretz, Sacha Baron Cohen, Jude Law e Ben Kingsley.
Trailer do Filme
Sinopse - Filme
Paris, anos 30. Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um órfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda consigo um robô quebrado, deixado por seu pai (Jude Law). Um dia, ao fugir do inspetor (Sacha Baron Cohen), ele conhece Isabelle (Chloe Moretz), uma jovem com quem faz amizade. Logo Hugo descobre que ela tem uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da fechadura existente no robô. O robô volta então a funcionar, levando a dupla a tentar resolver um mistério mágico.
Curiosidade:
Interessante saber - palavras de Scorsese - que o Diretor do filme queria fazer um filme que sua filha pudesse ver, pois os demais não poderia!
"Quatro anos atrás, eu disse que faria um filme que minha filha pudesse ver. Ela sempre me pedia. Um dia ela me disse: "Você deveria descobrir o que as pessoas gostam, fazer um filme sobre isso e então todo mundo iria vê-lo!". E respondi: "Claro! Eu nunca tinha pensado dessa forma. Você está certa!"." (Martin Scorsese)
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias é um filme de dramabrasileiro de 2006, dirigido por Cao Hamburger, que também escreveu seu roteiro, com Adriana Falcão, Claudio Galperin, Bráulio Mantovani e Anna Muylaert. É estrelado por Michel Joelsas, Germano Haiut, Daniela Piepszyk, Caio Blat e Paulo Autran. Foi distribuido no Brasil por Buena Vista International.Foi indicado pelo Ministério da Cultura para o Óscar de 2007 de Melhor Filme Estrangeiro. Esta escolha foi inesperada, pois acreditava-se que Tropa de Elite, de José Padilha, fosse indicado.
Sinopse:
Em 1970, Mauro é um garoto de doze anos, que adora futebol e jogo de botão. Um dia, sua vida muda completamente, já que seus pais saem de férias de forma inesperada e sem motivo aparente para ele. Na verdade, os pais de Mauro foram obrigados a fugir por serem militantes da esquerda, os quais eram perseguidos pela ditadura militar, e por essa razão decidiram deixá-lo com o avô paterno. Porém, o avô falece no mesmo dia que Mauro chega em São Paulo, o que faz com que Mauro tenha que ficar com Shlomo, um velho judeu solitário que é seu vizinho. Enquanto aguarda um telefonema dos pais, Mauro precisa lidar com sua nova realidade, que tem momentos de tristeza pela situação em que vive e também de alegria, ao acompanhar o desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970.
* Não precisa ter vergonha de usar óculos, Ana... * Existem problemas de visão muito piores... * Muita gente não consegue enxergar além das aparências!
"Ser ou não ser, essa é a questão: será mais nobre suportar na mente as flechadas da trágica fortuna, ou tomar armas contra um mar de obstáculos e, enfrentando-os, vencer? Morrer — dormir, nada mais; e dizer que pelo sono se findam as dores, como os mil abalos inerentes à carne — é a conclusão que devemos buscar. Morrer — dormir; dormir, talvez sonhar — eis o problema: pois os sonhos que vierem nesse sono de morte, uma vez livres deste invólucro mortal, fazem cismar. Esse é o motivo que prolonga a desdita desta vida."
Todas as pessoas têm créditos prévios, esses créditos podem ir diminuindo conforme a própria pessoa o desperdiça... eles podem se extinguir.
De acordo com o dicionário confiança é um sentimento de segurança, de certeza, tranquilidade, sossego daquele que confia na probidade de alguém.
Portanto a quebra da confiança não é culpa de quem já não confia, é de quem a perde, é de quem não deu valor.
Mas... Por outro lado o sofrimento é maior por parte de quem perdeu a confiança, pois havia depositado uma joía de raro valor nas "mãos" de outrem, que por sua vez desdenhou e não valorizou.
O ser confiante se deixa envolver em sugestões que escondem armadilhas, por causa dos tais sentimentos que envolvem a confiança.
Existe uma receita para que isso não ocorra?
Devemos deixar de ter confiança aos que nos rodeiam?
Perspicazes sentimentos, quando estamos afetados pela ação destrutiva de alguém, nos fazem querer duvidar do mundo inteiro, de pessoas, de situações, de momentos...
Viveríamos se assim agíssemos?
Não existe coisa melhor do que uma conversa bem amena, amizade e amor, assim como afirma o poeta Drummond de Andrade.
Acabaríamos com a Poesia de nossas próprias vidas!
Então, entreguemo-nos, acreditemos, apreciemos, enxerguemos... e vivamos.
(*Visão romanceada de uma professora de Artes e amante da mesma, que acredita na beleza de tudo que vê. Não leve a risca, não adote para sua vida como uma verdade incontestável... Seguir as palavras escritas aqui pode trazer graves prejuízos ao seu coração.)